Cuidados de Saúde
Os cuidados médicos em Angola existem em número limitado e, por norma, não correspondem aos padrões dos sistemas de saúde europeus. Recomenda-se a deslocação a clínicas privadas, devido à elevada carência de materiais e recursos humanos nos hospitais públicos, Os preços são no entanto elevados e é frequentemente exigido o pagamento antecipado de caução, em dinheiro.
Angola integra uma zona endémica de paludismo (malária), hepatite A e B e poliomielite. São, também, relativamente frequentes surtos de cólera e de raiva. Verifica-se, ainda, desde Dezembro de 2015, um surto de febre-amarela na cidade de Luanda.
Previamente à realização da viagem, deverá efetuar a consulta de aconselhamento ao viajante, assim como certificar-se de que tem em dia todas as vacinas indispensáveis à permanência em Angola. É obrigatório ser portador do certificado de vacinação internacional contra a febre-amarela para poder entrar em território angolano.
Aconselha-se o viajante a estar particularmente atento às condições alimentares e de higiene, nomeadamente à alimentação adquirida nos mercados informais. No que respeita à água, deverá apenas beber ou utilizar água engarrafada ou fervida e tratada, e evitar a utilização de gelo nas bebidas. Caso surja algum sintoma indesejado (vómitos ou diarreias) aconselha-se que se desloque a um médico.
Vacinas e precauções recomendadas
- Deve ser feita a profilaxia da Malária
- Hepatite A (vacina aconselhada)
- Hepatite B (vacina aconselhada)
- Febre Tifóide (vacina aconselhada)
- Febre Amarela (obrigatório)
Antes da viagem, aconselha-se ainda a realização de um seguro de saúde que inclua a repatriação e evacuação médica por avião hospital.
De referir ainda a existência de um Centro de Informação de Medicamentos e Toxicologia, que dispõe de especialistas que prestam informação em Toxicologia durante as 24h do dia sobre medicamentos, praguicidas, drogas, produtos químicos industriais e domésticos, plantas tóxicas e animais venenosos.